sábado, 11 de junho de 2011

Restaurado, Teatro Municipal de São Paulo é um presente para a cidade


             Fonte: brasildestino.wordpress.com

Programação de reabertura começa com concertos. Em julho, haverá a apresentação de companhias de balé, que já estão ensaiando.


Está tudo restaurado: a pintura, a cortina, o palco e a iluminação. O Teatro Municipal de São Paulo passou por uma super reforma e a cidade recebe este presente de volta neste fim de semana. No ano do centenário do teatro, ele está tinindo, brilhando e lindo.

Dentro dele, os equipamentos de som e luz do palco ganharam controles por computador. Uma mudança que vai permitir que o Teatro Municipal de São Paulo tenha uma programação muito mais variada. O prédio, inspirado na Ópera de Paris, é capaz de provocar paixão à primeira vista.

Um mês depois que o Teatro Municipal foi fechado para reforma, a recepcionista Luiza Nascimento começou a trabalhar do outro lado da rua. Às vésperas da reinauguração, ela fez uma visita ao prédio centenário.

Primeiro, um passeio pelo saguão principal, entre as colunas que imitam mármore. Do jeito que era na inauguração, em 1911. As 487 portas e os 25 conjuntos de vitrais foram desmontados e recuperados. O Salão Nobre tirou o fôlego da visitante.

"Não imaginei que fosse tão lindo assim, mesmo porque, por fora, ele estava com aquele aspecto meio que sujo. Estava. Agora, está lindíssimo”, diz a recepcionista Luiza Nascimento.

A reforma do teatro custou mais de R$ 7 milhões. O piso de madeira foi refeito, as pinturas recuperadas, os frisos estão recobertos de folhas de ouro, as portas de latão brilham como novas e ainda faltava ver o palco e a platéia.

A recepcionista afirma que não vai ficar olhando da calçada. “Venho para cá! É realmente muito lindo e vale a pena", afirma a recepcionista, que descobriu o que o assistente de palco, Anibal Marques, conhecido como Pelé, conhece desde os cinco anos de idade.

"Meu pai me trazia aqui, o martelo era maior do que eu. Ele me deixava aqui à vontade no meio dos técnicos, atores, diretores", diz o assistente de palco.

Ficou a vida inteira. Acompanhou a carreira do pai como assistente de palco e em 1978 assumiu a vaga. Viu a história e as mudanças. Atrás não houve restauração, houve modernização. Computadores controlam o som, as luzes e os mecanismos que seguram os cenários. Em vez de 33, agora são 77, e mais fortes. Podem suportar um peso de 48 toneladas.

"Vai ser mil vezes melhor porque o movimento que a gente fazia com dois ou três pessoas, posso fazer com uma. Estou muito satisfeito pela reforma e pelo prazer de trabalhar no Teatro Municipal”, diz, emocionado, o assistente.

A programação de reabertura começa com concertos. Em julho, haverá a apresentação de companhias de balé, que já estão ensaiando. O Balé da cidade rodou o mundo. Mas voltar pra casa, que está brilhando, é especial.

“A magnitude da arquitetura e da história que ele carrega tem uma importância enorme. Não sópara o balé, mas para todo artista. A gente tem a nítida sensação de fazer parte da história da cidade”, celebra a diretora do "Balé da cidade", Lara Pinheiro.

Artistas e amantes das artes têm o que comemorar. Desde que a reinauguração foi anunciada, o Teatro Municipal tem recebido contatos do Brasil e do mundo inteiro. "Ele vai ser uma vitrine do que é o panorama cultural do mundo hoje em dia. Todos os artistas que voltaram para o palco para fazer os ensaios para inauguração, todo mundo ficava olhando para cima. Ao mesmo tempo é um prazer, uma nostalgia, uma saudade, um orgulho de estar no de volta ao local. É uma reverência ao espaço e o mais importante: uma grande programação artística para esse ano e para os próximos", conta o Maestro Abel Rocha, diretor artístico do Teatro Municipal.


Porto do Açu é tema de dissertação de mestrado no IF Fluminense


Aluno do IFF defende a dissertação do Mestrado de Engenharia Ambiental entitulada "Avaliação dos Impactos Sócio-Econômicos e Ambientais do Complexo Industrial Portuário do Açu

     O aluno do IF Fluminense, Roger Rangel Coutinho, defende na tarde dessa sexta-feira a dissertação do Mestrado Profissional de Engenharia Ambiental intitulada “Avaliação dos Impactos Sócio-Econômicos e Ambientais do Complexo Industrial Portuário do Açu” enfatizando os impactos ocasionados pelo processo de adensamento populacional da AID (Área de Influência Direta).

     Durante a pesquisa, o aluno utilizou a metodologia denominada “Pegada Ecológica”, para avaliar os impactos sociais, ambientais e sócio-econômicos em um raio de 20 km no entorno do complexo portuário. Em termos populacionais, a perspectiva é que a população de São João da Barra que atualmente é de aproximadamente 30mil habitantes seja de 200mil em 2025.

 Também foi feita uma mensuração da capacidade do meio natural de produzir matéria-prima necessária para a manutenção do homem na região e sua capacidade de exilar os resíduos produzidos. Informações sobre os padrões de consumo de recursos, de produção de resíduos e ocupação do solo também foram pesquisadas, concluindo o Balanço Ecológico da área.

     “O poder de atração do complexo portuário é muito grande e os impactos ambientais que esse crescimento populacional acarretaria seriam maiores até mesmo que os impactos causados pelas atividades do complexo“ – afirma.

     Para Roger, a área possui sustentabilidade ecológica, mas caso as previsões de crescimento populacional se concretizem, sem que sejam implementadas ações pró-ativas de planejamento ambiental e urbanização, a situação ficará insustentável.

     “Não tem como você impedir alguém de se mudar para lugar nenhum, principalmente com a geração de empregos do complexo, daí o impacto ser tão forte. Já os impactos das atividades do complexo podem, com a atual tecnologia, serem diminuídos como, por exemplo, a reciclagem” conclui.

     A defesa da dissertação acontece nessa sexta-feira, às 16h, no Auditório Reginaldo Rangel, no campus Campos-Centro. Na banca de avaliação estarão os professores Luiz de Pinedo e Romeu Silva Neto, do IF Fluminense, e Teresa Peixoto Faria, do CCH/UENF.


Fonte:http://www.iff.edu.br/news/porto-do-acu-e-tema-de-dissertacao-de-mestrado-no-iff/?searchterm=None

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O Que O Porto Do Açu Nos Trará De Bom?


  Fonte da imagem: acaoilheus.org

Embalado por investimentos bilionários, entre nacionais e chineses, já se sabe que este audacioso projeto, que mantém, hoje, mais de 1500 empregos, ainda gerará muitos mais a partir de 2012, quando deverá ser concluído o empreendimento.
O Porto de Açu está localizado no município de São João da Barra, e, portanto, muito próximo aos campos de petróleo do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Até mesmo os oceânicos campos da zona do Pré-sal terão sua exploração  facilitada pela sofisticada logística que está sendo preparada para dar total apoio às atividades “Offshore”.
A modernidade do projeto reduzirá bastante os custos portuários e  ainda permitirá a atracação de navios bem maiores que os atracados hoje, já que a profundidade média planejada gira em torno de 18 metros submarinos.
Na retroárea do complexo será construída uma zona industrial de 7800 hectares para atender às demandas das indústrias de Retrieved from "http://www.artigonal.com/negocios-admin-artigos/o-que-o-porto-de-acu-nos-trara-de-bom-1722218.html"
Lagoa e Praia de Iquipari

O nome Iquipari é de origem indígena. O local tem mar e lagoa com mata preservada e fauna nativa. Tem grande potencial para atividades de ecoturismo como trilhas ecológicas. É ideal para a pesca de anzol. A restinga de Iquipari possui uma enorme biodiversidade. Distância de Grussaí: 3 km.




Arquivo pessoal


    
            CEPEG- Grussaí


         Fonte da imagem: casadaculturaljb.blogspot.com

O projeto do CEPEG foi criado no final dos anos 80, quando pela primeira vez foi realizada uma festa natalina em Grussaí, com distribuição de presentes  à criançada e com direito a Papai Noel, devidamente caracterizado, distribuindo doces.
Começando a materializar seu sonho, Carlos José, um estudante de 14 anos, arrecadou com amigos e pessoas da comunidade brinquedos para distribuir às  crianças.
O trabalho não parou aí. Em 2 de abril de 1990, com o apoio de sua mãe, sua grande incentivadora, criou a primeira biblioteca de Grussaí, nos fundos da casa da família. Surgia o CEPEG, com o nome de Centro para Estudos e Pesquisas de Grussaí. Para Carlos José não era suficiente. Queria um movimento que envolvesse dança, bandas de música e outras atividades culturais. A partir daí  a sigla CEPEG passou a significar Centro Pró-estudantil de Grussaí. O sonho de um menino, com o incentivo de sua mãe, Maria José Pereira da Silva, deu oportunidade para muitos jovens integrarem esse movimento em prol da cultura, do ensino, do lazer e da divulgação de nossa terra. O objetivo era promover um trabalho extracurricular, com a proposta de permitir aos jovens e crianças vislumbrarem um mundo melhor. Muitos participam desde o início e é motivo de orgulho para nós vê-los trazer seus filhos. O CEPEG é gerido por uma diretoria, eleita em 2007, presidida por Carlos José e demais diretores eleitos pelos associados. Cinco funcionários, entre os quais três professores, e alguns diretores dão expediente na sede provisória.

Fonte: Informativo do CEPEG- Janeiro de 2011.
Lagoa e Praia de Iquipari

O nome Iquipari é de origem indígena. O local tem mar e lagoa com mata preservada e fauna nativa. Tem grande potencial para atividades de ecoturismo como trilhas ecológicas. É ideal para a pesca de anzol.
A restinga de Iquipari possui uma enorme biodiversidade. Distância de Grussaí: 3 km.




Arquivo pessoal




 A História de São João da Barra gira em torno do rio e do mar


Arquivo pessoal




 Os primeiros habitantes foram os índios "goitacá". Eram nadadores, remadores e "hábeis" lutadores no mar.
Em 1538 chega as "Grandes Navegações" e cria uma pequena aldeia na região norte, atual município de São João da Barra, compreendida entre os rios Itabapoana e  Paraíba do Sul. Essa aldeia recebeu o nome de Vila da Rainha.
A partir de 1622 o pescador de Cabo Frio Lourenço do Espírito Santo se instalou na terra sanjoanense atraído por uma pesca fértil formando um pequeno povoado em Atafona.
Em 1850, no período do Império, a Vila foi elevada a categoria de cidade no dia 17 de junho com o nome de São João da Barra. A prosperidade reinava, beneficiada pela riqueza que chegava pelo porto fluvial, no Cais do Imperador.
Hoje São João da Barra tem grandes expectativas para o desenvolvimento com o  porto do Açu que será inaugurado em 2013,  um dos três maiores complexos portuários do mundo. São João da Barra é um dos municípios brasileiros que mais passará por transformações nos próximos quatro anos.






quinta-feira, 9 de junho de 2011

Alunos do DOFEC no Museu Nacional de Belas Artes

        Biografia da sanjoanense Narcisa Amália

    

Poeta, jornalista e feminista, nasceu em 1852. Mudou-se para Resende aos 13 anos acompanhando os pais.
Publicou um livro de poesias “NEBULOSAS”. Militou na imprensa – foi a primeira jornalista brasileira – e lutou pelos direitos das mulheres, pela libertação dos escravos e pela proclamação da República em nosso país. Faleceu no Rio, em 1924, no dia de São João. Dois livros foram escritos sobre sua vida e obra: “Narcisa Amália, vida e poesia”, de João Oscar, Campos dos Goytacazes, 1994 e “Um espelho para Narcisa – reflexos de uma voz romântica”, por Christina Ramalho, Elo Editora, Rio,1999.  A acadêmica Heloisa Crespo publicou em 2002, o poema cordel “Narcisa Amália”.





ESTÃO CHEGANDO AS FESTAS JUNINAS!!!!!

                                      Fonte da Imagem: feedage.com


VEM AÍ O CIRCUITO JUNINO!!!!!!!

UMA TRADIÇÃO EM SÃO JOÃO DA BARRA

Esta tradição homenageia três santos que são: São João, Santo Antônio e São Pedro. No dia 24 de junho é comemorada a principal festa do Circuito que tem sua origem no século XVII, dia do Padroeiro São João. São realizados vários  eventos como: alvorada, procissões fluviais, missas solenes, shows,barracas, competições esportivas , teatro e concursos de quadrilhas. No dia 13 de junho é a vez da homenagem do Santo Antônio (casamenteiro) realizada com muita Festa também e no dia 29 de junho completa o Circuito com alvoradas e celebrações na Festa de São Pedro com lindas procissões fluviais coloridas que acontecem na sede e nos distritos de Cajueiro e Pipeiras.
O Circuito Junino  de São João da Barra caracteriza muito bem as manifestações da Cultura Popular, as crenças, as resistências.
                               
BOAS FESTAS!!!!


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO MELHOR CIRCUITO JUNINO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO!!!!! 












quarta-feira, 8 de junho de 2011

Vencedoras do concurso de Maquetes de pontos turísticos de São João da Barra 2008 e 2009


OBS: Feitas com materiais reciclados como isopor, papelão, palito de churrasco, casca de ovo, caixa de leite, palito de dentes, entre outros materiais.




Atual Palácio Cultural

Erguido entre 1860 e 1870, o Grupo Velho, que abrigou o Grupo Escolar Alberto Torres, foi construído para ser a residência do Coronel Teixeira e sua segunda esposa. Escadas de pedra levam ao salão nobre, remontando os tempos dos recitais do Coronel, poderoso na Companhia de Navegação. No local, há um piano de cauda alemão Fritz Dobbert, mobília de época e quadros que retratam a nobreza, sobretudo D. Pedro II, que esteve no local. O nome do palácio homenageia um pintor, conhecido internacionalmente, e com raízes na cidade. Tombado pelo Inepac, o espaço tem auditório, galerias, sala multimídia, estúdio fotográfico, salas de música, literatura e dança, além de promover diversos cursos.






Atual Estação das Artes Derly Machado( 2008). Antiga Estação Ferroviária (1910) e também onde funcionava a Delegacia e o DPO da cidade.





Atual Centro Cultural Narcisa Amália


    




                                                           Fonte: arquivo pessoal
  Emancipação de São Francisco

No ano de 1996 o município de São João da Barra perdeu a maior parte de suas terras quando houve a emancipação da parte Norte, formando o município de São Francisco do Itabapoana . 
Hoje o território de São João da Barra é de 455 kmde, situado à margem direita do Rio Paraíba do Sul, tendo aproximadamente, 32 quilômetros  de praias de grande valor terapêutico e uma população de 32.747. 
A expectativa é grande para a inauguração do  Complexo Industrial do Superporto do Açu em 2013, é o maior empreendimento, posicionando-se como um dos três maiores complexos portuários do mundo. São João da Barra é um dos municípios brasileiros que mais passará por transformações nos próximos quatro anos.



Imagem: ocidadaorj.com.br


Hinos de São João da Barra


João Rodrigues Pinto- Música de Eloy Motta.
"A Evolução, de 02/07/1950"


Salve! Salve! Teu belo e rico templo
Que marca e remonta oriundo
Da luz no grande, vasto, ovante mundo,
Pregando a fé e, dos Santos, o exemplo!...


Por essa tão tamanha e Santa Glória
Recebe, pois, um preito de alto amor,
Rincão bendito de brilhante história,
Que bem mostra da Pátria seu valor.


Salve São João da Barra! Bradamos,
Salve! Terra de flores como a dália,
Formoso berço de Narcisa Amália,
Salve! Salve! Bem alto, alto gritamos!...


De riquezas mil, entre riba e riba,
Ostentando paisagens singulares,
Formando verdes ilhas, verdes  mares,
Corre ufanoso o nobre Paraíba!...


Salve áureo centenário da cidade,
Cidade todo orgulho sanjoanense,
Clara estrela do céu fluminense
De um passado brilhante de saudade!


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Aloísio Faria
Do livro " Girândola de Ritmos- Campos, 1964.



Nesta efusão de amor, que o solo teu me inspira,
Quero,-ó berço de luz- louvando-te as belezas,
Tanger, com devoção, as cordas desta lira,,
E no verso incolor cantar-te as mil grandezas.

Amo-te, solo bom, que à beira-mar plantado,
Ao doce marulhar das vibrações marinhas,
Nos dizes da expressão dos dias do passado,
Que fortalece tanto as esperanças minhas.


Hei-de ver-te, bem cedo, em galas, altaneira,
Pois que nos filhos teus, tão ciosos do teu nome,
Eu sinto palpitar, vibrante e sobranceira,
Essa têmpera audaz, que a luta não consome.

Nada te falta a ti- ó sanjoanense berço!
Para altíssimo vôo às plagas do progresso,
Possuis, em profusão, riquezas de alto preço,
Que te hão de permitir um promissor acesso.

E crescerás, São João da São, para que a Pátria inteira,
Orgulhosa e feliz, possa cantar-te os brilhos,
Dizendo aos mais irmãos da Pátria brasileira
Desta fibra incomum dos teus briosos filhos.



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Hino oficial de S.J.B.

Letra e música: Maestrina Elza Cajueiro Mélo


São João da Barra é minha terra
De céu azul, beleza e mar
Suas praias, seu povo alegre
Sua história de orgulho sem par
Tradição. talento, cultura
Têm nesta cidade o seu lugar
São João da Barra é progresso
São João da Barra é amor
Com trabalho faz seu sucesso
Da união faz seu clamor

Quem de fora pode ver
Que aqui a vida é prazer
Nossas praças crianças brincando
Nossas Bandas nas ruas tocando
Com a fé do povo unindo gerações
Deus nos ilumina os corações

São João da Barra é progresso
São João da Barra é amor
Com trabalho faz seu sucesso
Da união faz seu clamor
Com o trabalho faz seu sucesso
Da união faz seu clamor!
O que é Historiografia?

 Historiografia é o registro escrito da história. Podemos dizer que é a arte de escrever e registrar os eventos do passado. O termo historiografia também é utilizado para definir os estudos críticos feitos sobre aquilo que foi escrito sobre a História. Um exemplo: se um historiador faz um estudo crítico sobre o trabalho feito por Heródoto (historiador que viveu na Grécia Antiga e escreveu sobre o período), então ele está produzindo um trabalho de historiografia.

Principais correntes da historiografia:

- Positivismo: atualmente pouco seguida, privilegia o estudo cronológico dos fatos históricos, sem fazer análises críticas.
- Materialismo histórico: elaborado por Karl Marx, enfatiza o aspecto econômico da sociedade no estudo da História.
- Escola dos Annales: criada em 1929, pelos historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre. Incorporou na História aspectos da Antropologia, Psicologia, Geografia e Filosofia. É também conhecida como escola das “Mentalidades”.



                                                
                  Origem da Festa Junina

                      desenho festa junina

Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  

Festas Juninas no Nordeste 

Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 

Comidas típicas 

Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 

Tradições 

As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm

terça-feira, 7 de junho de 2011



 Quinto Distrito- São João da Barra






                                             Fonte : arquivo pessoal

  A Natureza é Bella!!!