Fonte: andreambiental.blogspot.com
O antigo porto de São João da Barra representou um grande papel no setor econômico da região Norte Fluminense. " O velho Porto mandava para a Europa e para Corte milhares de sacas de café e de açúcar para Portugal e o Rio de Janeiro", a cidade girava em função do antigo Porto. Escoava vários produtos próprios e do interior de Minas Gerais como farinha de mandioca, charque bovino, derivados de leite, leguminosas, frutas e hortaliças.
Chegou a ter uma delegacia da Capitania do Porto da Corte e seis estaleiros de construção naval, três Vice-Consulados- Portugal, Grã-Betanha e Países Baixos e posteriormente, os da Espanha e Baviera. Além de uma Companhia particular ( da elite) que fazia constantemente a linha São João da Barra-Hamburgo, na Alemanha e a linha São João da Barra- Liverpool, na Inglaterra.
Nessa época, o tráfico de escravos africanos ainda era muito importante para a economia da região. São João da Barra possuía pontos de desembarque dos escravos africanos, locais como Manguinhos, Tatagiba, Buena e Santa Clara que hoje pertencem a São Francisco do Itabapoana.
É importante ressaltar, que no final do século XIX o meio de comunicação no Brasil era muito precário, entretanto, o transporte fluvial prevalecia . Posteriormente, essa opção de transporte foi modificado por uma série de fatores, entre eles, dois foram cruciais para essa mudança no final do século XIX e início do século XX: a ferrovia e depois a rodovia, proporcionando o meio de comunicação mais rápido e fretes mais convidativos.
Portanto, com a chegada da estrada de ferro no século XX desencadeou a decadência do Porto de São João da Barra e, consequentemente, da cidade.
Fonte: Diversos livros regionais
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